@lelunalima

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Resenha: O Ar Que Ele Respira - Brittainy C. Cherry

Oi Oi Lunatic's!! Tudo bem por aqui?
Primeira resenha do mês de novembro chegando quentinha pra vocês, espero esse mês conseguir ser bem assídua nas postagens e seguir o meu planejamento do Bujo. Dessa vez resolvi trazer um dos livros queridinhos do momento, "O ar que ele respira", vamos descobrir o que eu achei da leitura?

* INFORMAÇÕES *
Título: O Ar Que Ele Respira
Autor: Brittainy C. Cherry
Editora: Record
Literatura: New Adult
Páginas: 308
Lido Em: Julho/2018
Onde Comprar: Amazon
Skoob
Sinopse: Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim.


* MINHAS IMPRESSÕES *

- Trama e Narrativa:
  Toda as ações do livro ocorrem tendo Elizabeth e Tristan Cole como os personagens principais. Trata-se de uma narrativa em primeira pessoa e os capítulos são divididos de acordo com o personagem que irá narrar aquela passagem. Como nos apresenta a sinopse tanto Tristan como Elizabeth perderam pessoas que amavam, Elizabeth tenta vencer seus fantasmas enquanto Tristan apenas sobrevive. A escrita da Brittainy C. Cherry é envolvente e leve de forma que a leitura é fluida e rápida. Confesso que por muitas vezes fiquei tão envolvida na leitura que esqueci as coisas ao meu redor.

" (...) A pior parte de perder uma pessoa amada é que você também se perde. "
- Pág: 55

- Personagens:
  Este não é um livro que nos apresenta muitos personagens e isso já ganhou muitos pontos comigo, pois todos os personagens apresentados são importantes para o desenvolvimento da história. Começo destacando a amiga de Elizabeth, Faye, extrovertida e sem filtros entre o cérebro e a boca garante cenas de muitos risos quando entra em cena. A filha de Lizzie, Emma, é uma criança cativante e doce e que dá ao nosso personagem principal Tristan um apelido fofo Pluto (apesar de que a maneira como o apelido surgiu não é tão fofa assim kkkk'). A mãe de Elizabeth, Hanna é uma mulher perdida que busca vencer seus medos e fantasmas a sua maneira, e apesar do seu jeito displicente gostei muito da personagem.
  Tristan Cole,ou Pluto, é envolvente e ao mesmo tempo assustador por conta de seu jeito explosivo, por vezes ele me deixou com dúvidas sobre o que realmente queria. Temos também o melhor amigo do falecido esposo da Lizzie, Tanner, que nos surpreende no final do livro.

" (...) Todos na cidade esperam que eu seja a mesma pessoa que eu era antes do Steven morrer. Mas eu não sei mais ser aquela pessoa. A morte muda as coisas. "
- Pág: 90

- Finalizando:
  O "Ar que ele respira" como fala a própria sinopse traz uma história sobre perda e superação. Logo de cara a gente sabe o que esperar do livro, afinal é uma narrativa de duas pessoas completamente destruídas por perderem as suas famílias. Para Lizzie tudo o que ela amava e acreditava ruiu quando perdeu o marido, mas ela precisava se manter de pé por causa da Emma, e a Emma foi o ponto de apoio necessário para seguir em frente; mas Tristan não teve tanta sorte pois perdeu a esposa e o filho. Creio que por esse ponto a narrativa mexeu muito comigo, foi uma leitura dolorosa,  com personagens que transmitiam uma dor real e que me era compreensível porque eu tenho família, então para mim foi uma leitura emocionalmente intensa.
  A obra surpreende do inicio ao fim com a construção da narrativa e de seus personagens e seus fantasmas, é incrível como a autora conseguiu colocar em uma história só tantas faces do mesmo sentimento sem tornar a leitura sobrecarregada e cansativa.

  Finalizo deixando em evidência o quanto amei a leitura desse livro, uma leitura fluida, envolvente e emocionante. Deixou-me completamente sensibilizada e por dias pensei muito nas atitudes com a minha família, me fez querer viver mais ao lado de cada um deles e aproveitar cada pequeno momento.



Por hoje é isso, espero que tenham gostado da resenha! Contem nos comentários se vocês já leram esse livro, se pretendem ler e o que espera da leitura.

Beijos da Lua!

8 comentários:

  1. Também gosto de livros que explorem enredos sem necessidade de muitos personagens. Este parece interessante, obrigada pela referência!

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    1. Oi, este livro é sim muito interessante e bem escrito. E mostra acima de tudo que com poucos personagens pode se fazer muito!

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  2. Gosto muito de livros falem de perda e superação pois são livros assim que aprendemos o livro é bastante emocionante, que prende o leitor até o fim da história, que bom que você amou o livro é muito bom quando lemos um livro e gostamos dele, ainda não li o livro mais gostei muito dele, bjs.

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    1. Este é um livro lindo de ser lido Lucimar. Espero que leia e se o fizer compartilha comigo como foi sua experiência com a leitura, vou amar saber.
      Beijos!

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  3. Ai que mara! Mano, eu quero ler! kkkk Sério, vou procurar ele para ler, parece intenso, A-M-O!!!
    Sou Nerd

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    1. Eduarda ele é extremamente intenso! Intenso e lindo! Vai na fé e faz a leitura que garanto que você vai amar. E se fizer a leitura vem me contar depois o que achou!

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  4. Luna, apesar de não ser meu gênero preferido, até que esse livro me chamou a atenção por ser uma leitura fluída. Darei uma chance a ele. ^^

    Beijo!
    www.coresdovicio.com.br

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  5. A frase da página 90, me chamou a atenção: " (...) Todos na cidade esperam que eu seja a mesma pessoa que eu era antes do Steven morrer. Mas eu não sei mais ser aquela pessoa. A morte muda as coisas. "
    A morte muda as coisas, com toda a certeza, as vezes indiretamente somos mudados não somos? Gostei da trama.

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Libertar a mente e desprender os dedos...Mágica,talvez;escrever é um ato puro e inocente todos somos capazes,basta querer...
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