@lelunalima

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Resenha: Anjos à Mesa - Debbie Macomber

22:59 15 Comments
Oi Oi Lunatic's! Tudo bem por aqui?
Finalmente chegamos a última resenha do ano e o escolhido desta vez foi o livro "Anjos à mesa" já que o mesmo promete trazer como tema o clima natalino.

* INFORMAÇÕES *
Título: Anjos à Mesa
Autora: Debbie Macomber
Editora: Novo Conceito
Literatura: Estrangeira | Romance
Páginas: 222 páginas
Lido Em: Dezembro de 2018
Onde Comprar: Amazon
Skoob
Sinopse: Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável — especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de fim de ano da Times Square. Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por “acidente”, Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não? Um ano depois, Lucie é a chef de um novo e aclamado restaurante, e Aren é um colunista de sucesso em um grande jornal de Nova York. Durante todo o ano que passou, os dois não se esqueceram daquela noite. Shirley, Goodness, Mercy e Will também não se esqueceram do casal... Para uni-los novamente, os anjos vão usar uma receita antiga e certeira: amor verdadeiro mais uma segunda chance (e uma boa dose de confusão), para criar um inesquecível milagre de Natal.

* MINHAS IMPRESSÕES *
- Trama e Narrativa:
Pegue três anjos fascinados pela terra, um anjo aprendiz, uma proibição de ir a terra e uma virada de ano na times square misture tudo e veja no que dá, é basicamente esta a premissa do livro. Goodness, Mercy e Shirley são anjos embaixadoras da oração e recebem como missão treinar Will um jovem anjo para exercer o mesmo papel que elas, realizar as orações dos humanos. Apesar de ajudarem a realizar as orações dos humanos eles são proibidos de interferir na vida deles, porém durante a virada de ano e uma tremenda confusão Will interfere nas vidas de Lucie Ferrara e Aren Fairchild e então surge uma paixão a primeira vista (ou no caso deles, ao primeiro beijo).
Partindo deste ponto é que toda a história do livro se desenrola, de sinopse já percebemos que este é um romance bem clichê e bem mamão com açúcar, mas ainda assim consegue ser um bom livro, pois a escrita da Debbie é fluida e leve e isto faz com que um tema batido e nada inovador fique interessante.

"Algumas pessoas  parecem querer que Deus intervenha e atenda a seus pedidos sem que contribuam para isso"

- Personagens:
Todos os personagens da narrativa são bem construídos. Aren é um rapaz que tudo o que quer é um recomeço no amor e vê em Lucie a oportunidade perfeita para recomeçar. Lucie é um exemplo tipico de muitas mulheres atuais que depois de tantas desilusões busca no trabalho um conforto. Wendy é a mãe de Lucy e é a personagem responsável para trazer a fé para a história. Quanto aos anjos todos tem personalidades completamente distintas, Goodness é a responsável pela grande maioria das confusões em que o quarteto se mete pois é fascinada pela tecnologia humana. Mercy é encrenqueira e impaciente e Shirley é a responsável do grupo.

- Design:
O livro é muito bem trabalhado e com um design caprichado, todas as folhas tem um acabamento floral nos cantos e um acabamento floral ao lado do incio do capitulo. As folhas são amareladas e com fonte em tamanho padrão, o que facilita a leitura e evita o cansaço da vista.





- Finalizando:
O livro como um todo é bom, mas o que realmente salva o livro é a escrita da Debbie que é realmente muito boa pois a história em si não é tão maravilhosa assim. Como falei no inicio é um romance clichê e bem mamão com açúcar, leve e que serve muito bem com o propósito de ser uma leitura passatempo, mas só isso. Se você (assim como eu) espera uma história tocante e emocionante que envolve o tema natalino, este não é o seu livro; mas se você procura uma leitura rápida, despretensiosa e perfeita para sair de uma ressaca literária "Anjos à mesa" seria uma ótima escolha.
Nem melhor e nem pior, este livro é apenas mais um bom romance que rende uma boa leitura, porém sem muitas expectativas e sem muitas emoções.

Bom Lunatic's por hoje é só. Contem-me nos comentários, vocês conhecem esse livro? Já fizeram a leitura do mesmo ou pretende fazer? Qual a sua meta de leitura para o natal?

Beijos da Lua!!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Resenha: Passarinha - Kathryn Erskine

15:04 4 Comments
Oi, oi Lunátic's! Tudo bem por aqui? Segunda postagem do mês e vamos de resenha de livro, dessa vez o escolhido foi Passarinha, que li faz um tempo, porém só agora consegui resenhar pra vocês e tenho que correr contra o tempo, pois tem muitas resenhas tanto de filmes e livros para postar e gostaria de fazer antes que acabasse o ano!!

* INFORMAÇÕES *

Título: Passarinha
Autor(a): Kathryn Erskine
Editora: Valentina
Literatura: Estrangeira
Páginas: 224
Lido Em: Julho de 2018
Onde Comprar: Amazon
Skoob
Sinopse: No mundo de Caitlin, tudo é preto e branco. Qualquer coisa entre um e outro dá uma baita sensação de recreio no estômago e a obriga a fazer bicho de pelúcia. É isso que seu irmão, Devon, sempre tentou explicar às pessoas. Mas agora, depois do dia em que a vida desmoronou, seu pai, devastado, chora muito sem saber ao certo como lidar com isso. Ela quer ajudar o pai – a si mesma e todos a sua volta –, mas, sendo uma menina de dez anos de idade, autista, portadora da Síndrome de Asperger, ela não sabe como captar o sentido.
Caitlin, que não gosta de olhar para a pessoa nem que invadam seu espaço pessoal, se volta, então, para os livros e dicionários, que considera fáceis por estarem repletos de fatos, preto no branco. Após ler a definição da palavra desfecho, tem certeza de que é exatamente disso que ela e seu pai precisam. E Caitlin está determinada a consegui-lo. Seguindo o conselho do irmão, ela decide trabalhar nisso, o que a leva a descobrir que nem tudo é realmente preto e branco, afinal, o mundo é cheio de cores, confuso mas belo.

* MINHAS IMPRESSÕES *
- Trama e Narrativa:
Não sei por onde começar a falar desse livro, porque é uma dessas leituras que foram feitas para serem sentidas e de difícil explicação. Como explica a sinopse do livro Caitlin, nossa protagonista, é uma menina de 10 anos diagnosticada com síndrome de Asperger que é um grau leve de autismo, quem tem síndrome de Asperger apresenta dificuldades de interação social, dificuldade em expressar e processar emoções, interpretação muito literal da linguagem entre outras caracteristicas. Caitlin vê toda a sua vida virar de pernas pro ar quando em um atentado terrorista um atirador mata e fere várias pessoas da escola de Devon, inclusive o irmão de Caitlin. Partindo deste ponto o livro irá nos contar a história de Caitlin e suas dificuldades em processar as mudanças na sua vida depois da morte do irmão ao mesmo tempo em que nos mostra o dia a dia dela numa escola pública sem preparo para atender crianças com a sua singularidade.
A escrita da Kathryn Erskine é muito boa, ela nos dá detalhes importantes para a história sem ser exagerada, levando em consideração que todos os acontecimentos são narrados por Caitlin (ou seja narrador em primeira pessoa e personagem) ela realmente escreve como se fosse uma garota de 10 anos e consegue nos passar a inocência e a confusão da personagem com muita fidelidade, o que rende lágrimas e sorrisos fáceis.

- Personagens:
Em relação a esse livro eu prefiro falar só sobre a Caitlin, que é uma menina doce, inteligente e incompreendida por algumas pessoas ao seu redor. É uma personagem que cativa, por muitas e muitas vezes durante a leitura eu fiquei com vontade de trazer a Caitlin pra perto de mim e abraçar (mas seria um problema já que ela não gosta que invadam o seu espaço pessoal, rsrs.). Com a morte do irmão ela se vê motivada a correr atrás de se entender, de entender o que está acontecendo e de buscar uma maneira par ajudar seu pai a não se sentir mais tão triste. 

- Finalizando:
Passarinha é uma leitura riquissima que nos ensina liçoes lindas e importantes, e que faz com que buscamos a nossa criança interior para que possamos voltar a enxergar o mundo de uma maneira tão simples e fácil. Caitlin nos ensina acima de tudo a sermos fortes, pois mesmo sendo apenas uma criança que perdeu o irmão e que além de perder o irmão sofre na escola por ser diferente, não tem amigos, tem muitos medos e mesmo assim tudo o que ela faz é tentar ajudar o pai e a si mesmo a ser melhor.
Se alguém me perguntar se é um livro que vale a pena ser lido, não tem como dizer que não; este não é somente um livro que deve ser lido, como é um livro que todo mundo deveria ler um dia, indiferente da idade. É um livro leve, sutil, emocionante, cheio de reflexões e que toca o leitor com a sua simplicidade em falar de coisas difíceis.
Contem-me vocês já leram esse livro? Pretendem ler? Qual as leituras reservadas para o mês de dezembro?
Espero que tenham gostado desta resenha e que retornem sempre ao meu cantinho, estou sempre aberta a sugestões, criticas e parcerias.

Beijos da Lua!

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

A Vida É Menos E Tudo Bem!

12:07 14 Comments
Créditos


Oi moça, sinto-me constrangida em estar aqui e falar contigo, afinal foram tantos desencontros, não?

Andei sabendo que você não está bem e essa minha necessidade de me colocar no seu lugar me fez querer escrever-te estas letras, talvez não acredite, mas me solidarizo com você, talvez porque você seja tão eu que só nos perdemos pelo caminho porque mudei demais.

Sabe moça já chorei amores errados também, já acreditei que meu mundo ia acabar quando na verdade ele apenas se transformou, já senti e chorei descaso, feridas mal curadas e corações maltratados, já reclamei com a lua em uma noite de lua cheia e em uma noite quando não havia lua quis perder-me na escuridão com dois cortes na vertical. Sim eu conheço a sua dor, pois um dia essa dor se fez minha também.

A verdade é que somos ensinadas dia após dia a sermos muralhas e indecifráveis, quando na verdade devíamos aprender que sentirmos a nossa dor, também é um processo de cura. Fomos ensinadas que devemos esconder e camuflar o que não nos faz bem, quando deveríamos entender que sentir (ainda que seja doloroso) nos faz crescer e ficarmos mais fortes. Não quero ser aqui uma página de tantas frases feitas e conselhos clichês, só vim dizer que somos sororidade contigo. Não deixe que quem diz que teu problema é pequeno, diminua a tua vontade de vencer, pois o tamanho dos teus problemas só tu é quem pode saber.

Tenha calma moça, as coisas nem sempre vão acontecer como você espera e está tudo bem, afinal a visa é isso não? E são nos desencontros dos nossos sonhos que descobrimos o que realmente queremos ser, pois as pessoas jogam seus sonhos frustrados nas nossas costas como se fossemos obrigados a sermos bem sucedidos, mas não, nós não somos obrigados a nada, somente a sermos felizes.

Acredite quando digo que estar formada aos 20 anos não é sinônimo de sucesso, casar-se aos 30 não demonstra amadurecimento, ter filho aos 35 anos não é sinal de sabedoria e chegar aos 45 anos com uma fortuna em dinheiro acumulado não é uma coisa real. As coisas chegam e acontecem para cada um de nós no seu devido tempo e para isso não precisamo acelerar o tempo, mudar as regras, passar por cima dos nossos conceitos ou limites e nem mesmo termos relacionamentos baseados em dinheiro e riquezas para expormos nas redes sociais uma vida que não é nossa.

Aprenda desde cedo que as pessoas vão falar, cobrar e apontar o dedo não importa em que situação você esteja, por tanto que a situação seja de felicidade consigo mesma. Eu sei que não é possível sermos felizes o tempo inteiro e todos os dias, mas temos que buscar a felicidade o maior número de tempo possível e que quando o momento não for propicio a ser feliz que seja momentos apenas de reflexão. E mesmo em reflexão, siga firme no seu caminho em busca dos seus verdadeiros sonhos e entenda que aos 24 anos você ainda pode estar no mesmo lugar, com a mesma bagagem, os mesmos desejos, ainda buscando o seu lugar ao sol e com os mesmos sonhos no papel e vai estar tudo bem!

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